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Circular Cities Weeks 2020 (CCW): Circular Economy Club Almada


O CCW 2020 aconteceu entre os dias 26 de outubro e 2 de novembro, em várias cidades do mundo, sendo parte de uma cooperação global que nasceu no âmbito do grupo de internacional de networking da Circular Economy Club. Os objetivos centrais do CCW 2020 foram:

  • Aumentar a conscientização sobre o potencial da economia circular para construir cidades mais resilientes, considerando a atual pandemia do COVID-19; e

  • Envolver os cidadãos para projetar e implementar uma cidade circular e reunir sugestões para criar um relatório global.


O webinar do CEC Almada ocorreu no dia 31/10/2020, com a seguinte agenda:

  1. Apresentação do Circular Economy Club (CEC) e Circular Cities Weeks (CCW) (5 min)

  2. Breve visão geral da economia circular (5 min)

  3. Apresentações dos palestrantes convidados (40 min)

  4. Debate: "Como a economia circular pode promover a criação de empregos e a recuperação econômica?" (20 minutos)

  5. Perguntas e Respostas (10 min)


Durante o debate, estas foram as perspetivas compartilhadas pelos palestrantes:


  • Atualmente, as agendas globais estão cada vez mais focadas em promover a aceleração da transição para a Economia Circular, o que tem levado ao aparecimento de diversos mecanismos de apoio às organizações. O alinhamento das organizações com a economia circular, abre várias oportunidades que podem ser decisivas para promover a sua competitividade, tais como fundos, financiamento, formação, mentoria e tantas outras oportunidades, que podem potenciar a capacidade de investimento na contratação de pessoas e na sua qualificação. Além disso, estes mecanismos podem ser extremamente relevantes para o desenvolvimento estratégico, de novos produtos, serviços e projetos, entre outros aspetos. Na atual crise global, garantir esse alinhamento pode ser decisivo para a sobrevivência das organizações e para que estas continuem evoluindo.


  • Como foi possível verificar em alguns dos casos de estudo apresentados pelos oradores convidades, a economia circular tem potencial para contribuir para a criação de comunidades mais resilientes e para os desafios sociais locais. Para que isso aconteça, deve haver um foco em tentar compreender como pode haver esta ligação, combinando assim o componente ambiental, social e econômica. Estes projetos criaram e têm potencial para continuar a criar, inúmeras oportunidades em áreas como pesquisa, inovação, combate ao desemprego em públicos de alto risco, desenvolvimento local, êxodo rural, neutralidade de carbono, biodiversidade, etc.


  • Os órgãos públicos devem ser os principais embaixadores das organizações circulares. Para isso, acreditamos que por meio dos seus canais de comunicação, como site e redes sociais, eles devem divulgar as iniciativas já existentes. Por meio da contratação pública, devem existir critérios que beneficiem as entidades que aplicam os princípios da circularidade. Fazendo isso, eles podem aumentar o crescimento dessas iniciativas e aumentar a resiliência das comunidades locais. Antes do lançamento dos concursos, deve haver um diálogo com as empresas locais, de forma a evitar o fosso entre o que se pretende e o que já existe e para dar às entidades a oportunidade de refletir sobre como podem evoluir cada vez mais para a circularidade.


  • A transição local para uma economia circular implica uma transformação completa das economias e gera a criação de inúmeros empregos, para garantir essa transformação. Esses empregos potenciais estão em todos os setores de atividade e para pessoas em todos os tipos de circunstâncias e incluem uma ampla gama de áreas, como educação, design, gestão, engenharia, arquitetura, políticas públicas, digitalização, arte e artesanato / upcycling, atividades de reparo e manutenção, entre muitos outros.


  • Agora que o mundo vive uma crise, não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar materiais valiosos, encarando-os como resíduos e limitando o potencial que podem gerar a nível social e económico.


  • Para garantir a difusão da economia circular de forma generalizada, é fundamental pensar em formas que permitam o envolvimento dos cidadãos locais, para que estes possam vivenciar na prática o poder transformador e regenerador deste modelo. É também imprescindível que estes projetos sejam aplicados em diferentes níveis do sistema de ensino, para dar oportunidade aos alunos de desenvolverem competências como criatividade, pensamento sistémico, trabalho em equipa, cidadania, etc. De sublinha que as atividades educativas devem cada vez mais promover um maior contacto com a natureza e aprendizagem por meio de vivências, para que a empatia com esta fique cada vez mais evidente nos alunos.



Tivemos 33 inscrições, mas apenas 18 pessoas participaram do evento ao vivo. Em termos de setores, tivemos:


Oradores:

• Ana Prata - Inovadora de Negócios, Cientista Molecular, Professora Convidada FCUL e Empreendedora

• João Silva - Engenheiro Químico, membro do Youth Climate Leaders e entusiasta da Economia Circular

• Natália Alencar - Especialista em Inovação Aberta, Economia Circular e Sustentabilidade

• Vânia Messiah - Empreendedora, Designer e Fundadora da Sweet Banana


Facilitação:

• Mariana Pinto e Costa - Empreendedora, Gestora de Projetos, Fundadora da BeeCircular


Participante no evento:

· Pesquisa (1), educação (3), finanças (2), marketing (2), turismo (1), construção (2), gestão de resíduos (2), agroalimentar (2), inovação (2), saúde (1), projeto (1), transporte (1)



Circular Cities Week - CEC Almada (Parte 1): A Economia Circular

Link para a playlist com as gravações da sessão do CCW Almada

1. Playlist: https://www.youtube.com/playlist?list=PL4RSdkhTWc5M2WcvAhUsQxBTnvGQQ7RSw

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